Havia que fazer em ambas as cidades; mas, as cousas promettiam correr depressa.
Na estação de Vassouras, entraram no trem
Sophia e o marido, Christiano de Almeida e Palha.
Este era um rapagão de trinta e dous annos; ella ia
entre vinte e sete e vinte e oito. Vieram sentar-se
nos dous bancos fronteiros ao do Rubião, acommodaram
as cestinhas e embrulhos de lembranças que
traziam de Vassouras, onde tinham ido passar uma
semana; abotoaram o guarda-pó, trocaram algumas
palavras, baixo.
Depois que o trem continuou a andar, foi que o Palha reparou na pessoa do Rubião, cujo rosto, entre tanta gente carrancuda ou aborrecida, era o unico placido e satisfeito. Christiano foi o primeiro que travou conversa, dizendo-lhe que as viagens de estrada de ferro cançavam muito, no que Rubião respondeu que sim; para quem estava acostumado a costa de burro, accrescentou, a estrada de ferro cançava e não tinha graça; não se podia negar, porém, que era um progresso.