Página:Resurreição (sic) - romance.djvu/149

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Félix chegou a casa cheio de cólera e desespero. Entrou impetuoso na sala; como se precisasse de vingar em alguma coisa a suposta injúria, lançou mão do primeiro vaso que se lhe deparou e deitou-o ao chão. O vaso fez-se em estilhas.

— Que é isso? disse uma voz estranha.

Félix estacou espantado; olhou para o vão de uma janela, donde viera a voz, e deu com a figura de Moreirinha, comodamente sentado, com um livro de gravuras aberto sobre os joelhos.

— Sou eu, disse o visitante levantando-se e indo apertar a mão ao dono da casa. Admira-se de me ver aqui? Tomei a liberdade