Página:Revista Luso-Brasileira (1860), n2.pdf/26

Wikisource, a biblioteca livre

[{c|- 81 -}}

tinha perdido o unico ente que me amava com amor sincero, e a crença que me fazia feliz: fugi do mundo, entreguei-me á solidão e muito chorei, porque não encontrei quem me acalentasse nos braços e mitigasse as minhas dores.—Não tinha mai !

Como eu soffro !...minha mai, lá da mansão dos justos, lança a benção sobre teu filho, pede a Deus pela felicidade do padecente . Eu sem ti, sem o perfume da flor que me fazia feliz e crente, chorarei sempre sem consolação; porque uma mãi perde-se uma vez e nunca mais se encontra.