Não tardou que o Guimarães se aproximasse, atraído pelo ímã, e bordasse sobre o tema da música uma dessas falas que parecem um crochê de palavras de diversas cores. A moça tomou interesse na conversa, e prolongou-a por algum tempo; mas interrompeu-se de repente como se lhe ocorresse uma ideia:
— Não pretende apresentar hoje seu amigo, Sr. Guimarães?
— Como? Que amigo?
— Já se esqueceu? Com efeito!
— Ah! lembro-me. O Nunes. Mas hoje?
— Então quando há de ser?
— Qualquer outro dia.
— Se não for hoje, que ele está na Tijuca, nunca mais o senhor achará uma ocasião para apresentá-lo. Amanhã estou certa que já nem se lembrará disso!
— Sou esquecido, é verdade; mas da senhora, D. Guida, lembro-me até demais.
— Pois lembre-se menos de mim, para se