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Página:Sonhos d'ouro (Volume II).djvu/106

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— Esteja descansado, disse ele ao Bastos. Não há nada!

— Deveras! Você me assegura?...

— Pode escrever.

— Mas como sabe? perguntou o Visconde da Aljuba, que até aí se tinha contentado com ouvir.

— É verdade. Você não foi do passeio.

— Eu lhe digo o como sei melhor do que todos que lá foram. Conversando com D. Guilhermina, antes do jantar, falei a respeito dessa novidade que os senhores trouxeram.

— Eu não! repetiu meia dúzia de vozes.

— Creio que foi o sr. visconde!

— Se fui eu, do que não me lembro, é que alguém me disse, respondeu sem desconcertar-se o homúnculo.

— Quer saber o que me respondeu D. Guilhermina? — “Qual, Lima, não acredite! Deixe-os falar! A Guida nem pensa nisso. Pois não vê que se houvesse alguma cousa, ela não trataria o Ricardo com tanta familiaridade e sem acanhamento, como eu trato o Fábio, por exemplo?”