— Essa imensa riqueza, que me invejam, de que me serve, pois em vez de garantir, compromete o futuro de minha filha? Se com um milhão, dois, tudo quanto possuo, pudesse criar um homem digno de ti...
— Não se aflija! disse Guida meigamente passando-lhe a mão ao pescoço. Prometo escolher.
— Sério?... E quando?...
— Em um mês.
— Deus te abençoe, como eu, e te inspire.
O pai estreitou a filha ao coração.
— Mas, tornou Soares de súbito, é por tua vontade!
— Inteiramente!
— Sem constrangimento!
— Nenhum.
— Vou descansado.
Guida acompanhou o pai até o portão, onde o esperava o carro para levá-lo ao escritório. Pelo caminho folgavam os dois como camaradas de colégio ao sair da aula em véspera de feriado.
Ficando só, a moça foi esconder-se a um recanto do jardim, em um nicho de trepadeiras; e aí ficou cismando