gaivotas, a se balouçarem ao reflexo das ondas. Na praia junto à Lagoa, as alamedas do Jardim Botânico, recortando em losangos os maciços da folhagem; e as palmeiras-imperiais meneando às brisas da manhã os seus verdes cocares.
Não vês junto ao sítio aprazível um enorme caramelo, servido sobre uma taça da mais pura safira, como a promessa dos regalos que a natureza americana oferece aos que visitam suas plagas?
É o Pão de Açúcar, no esforço a que o reduzem a distância e a eminência, donde o avistamos.
A nossos pés, o gigante de pedra, o prócero Corcovado, que ao nauta em demanda da barra antolha-se como o guarda desse jardim das Hespérides e daqui parece agachado, como um anão, à base da grande montanha que nos serve de pedestal.
O que porém dava a essa perspectiva um aspecto fascinador, era sobretudo a diáfana limpidez do ar, e uma plenitude da luz que estofava os objetos, cobrindo-os com uma espécie de áurea expansão. Não se podia chamar resplendor, porque