Página:Til (Volume III e IV).djvu/152

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Linda há de estar cansada de esperar-me! respondeu a menina com jeito de afastar-se.

Atalhou-lhe Afonso o passo.

— Não deixo!

— Solte-me, Afonso! disse Berta querendo desprender o braço da mão do rapaz.

— Dá o que prometeu?

— Que sabido! Não prometi nada!

— Então eu tomo!

— É capaz? disse Berta em tom de desafio.

— Eu tomo mesmo!

E o maganão enlaçou com o braço a flexível cintura da menina, que dobrou-se com a haste da gracíola, para esquivar o rosto aos lábios cobiçosos do saboroso encarnado.

— Eu grito! Disse ela.