se da cerca, além da qual se ocultava o moço. Ali, defronte, um do outro, os dois amantes não se animavam a quebrar o silêncio, nem mesmo a se olhar.
— Linda!... murmurou o moço afinal.
— O senhor não sabe? interrompeu a voz trêmula da menina. Vamos para o Rio de Janeiro.
— A senhora?... exclamou o rapaz sucumbido.
Linda soltou uma exclamação de susto. D. Ermelinda, vendo a filha passar, a acompanhara e surpreendera os dois amantes.
Não se irritou a senhora, que viu a aflição pintada no rosto da filha.
Ao contrário, abraçando-a com ternura, chamou a Miguel, o qual procurava esconder-se à sua vista. Aproximou-se o moço, pálido e confuso, para ouvir estas palavras