lançou a menina em trono um olhar de desespero, e avistou Jão Fera a alguns passos.
Teve um assomo de alegria e correu para o capanga; mas recuou horrorizada, e balbuciou apontando para as mãos suplicantes que lhe estendia o Bugre:
— Não me toques. Tuas mãos têm sangue!...
Caiu de joelhos o facínora, e assim, arrastando-se até os pés de Berta, murmurava:
— Por piedade, Nhazinha!... Nunca mais!...
Ergueu a menina a fronte resplandecente, como se a cingisse a auréola da caridade.
— Tu juras?... Tu juras nunca mais fazer mal a ninguém?