— É preciso, Miguel. Quem há de consolar sua mãe?
— Coitada! murmurou o moço.
E afastou-se da casa para não ouvir os soluços de nhá Tudinha. Berta o seguiu.
Por algum tempo caminharam os dois em silêncio, par a par escutando as emoções que falavam dentro dalma opressa. Uma lágrima tremia-lhe nas pálpebras prestes a estalar.
— Se você tivesse querido, Inhá, disse timidamente Miguel, poderíamos ser tão felizes!...
— E você não é, Miguel? perguntou Berta fitando nele um olhar melancólico.
— Sou! respondeu o moço com um suspiro.
Houve um novo e longo silêncio. Foi Miguel quem outra vez rompeu: