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— Ai da pombinha! Como está tão jururu! Quem foi que arrepiou sua pena, minha rola? Prrru!... Prrru...! Coitadinha! Deixe ver o biquinho!

Estas palavras eram o mote das carícias que fazia o Afonso à irmã, alisando-lhe os cabelos castanhos que a brisa espalhara, amaciando-lhe a mimosa cútis da face, e por fim puxando-lhe o botão de rosa dos lábios, que faziam um delicioso biquinho vermelho, apinhados como estavam com o gracioso amuo.

Não se podia com efeito achar mais justa imagem da formosa menina, do que essa que espontaneamente acudira ao espírito poético do rapaz. Naquele momento com a fronte reclinada, as espáduas ligeiramente curvas, pelo recato, as mãos recolhidas ao seio, parecia-se com a juruti