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o chamavam de Pai Quicé. Era ele um dos favoritos de Berta, que todos os domingos lhe dava um vintém para fumo.

Depois de salvar ao senhor, Pai Quicé que ainda não tinha visto Berta naquele dia, fez-lhe muitas festas como sempre, e começou a costumada e interminável lenga-lenga, com que a menina muito se divertia.

Berta era curiosa, e pois gostava de saber de tudo quanto se fazia ou falava por aqueles arredores. O negro velho que não tinha outra cousa para dar à sua gentil protetora, trazia-lhe quanto mexerico e história ouvia pelas vendas, onde graças à liberdade de traste inútil, passava a maior parte do tempo.

— Nhá moça, sabe? Aquele homem muito mau, que mata gente, o Bugre que foi aqui da fazenda?...