Página:Ultimos Sonetos.pdf/137

Wikisource, a biblioteca livre


ALMA SOLITARIA


Ó Alma doce e triste e palpitante!
Que cytharas soluçam solitarias
Pelas Regiões longinquas, visionarias
Do teu Sonho secréto e fascinante!

Quantas zonas de luz purificante,
Quantos silencios, quantas sombras várias
De esphéras immortaes, imaginarias,
Faliam comtigo, ó Alma captivante!