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CONSOLO AMARGO


Mortos e mortos, tudo vae passando,
Tudo pelos abysmos se sumindo...
Emquanto sobre a Terra ficam rindo
Uns, e já outros, pallidos, chorando...

Todos vão tremulos finalizando,
Para os gelados tumulos partindo,
Descendo ao tremedal eterno, infindo,
Mortos e mortos n'um sinistro bando.