al foi esta memorável sessão, em que a altura das ideias competiu com o vigor da eloquência!
Parece pois definitivo que o Parlamento decidiu adoptar o motim e a assuada como a forma parlamentar dos seus trabalhos. Vistes, amigos, a sessão de 29 de Junho.
Quereis assistir à de 29 de Julho? Aí tendes o seu fiel extracto:
O ORADOR (concluindo): — E foi assim, sr. presidente, que se passaram os factos.
O SR. LUCIANO DE CASTRO (interrompendo com grandes punhadas na mesa): — O ilustre deputado diz uma refinadíssima peta...
Vozes: — Apoiado, apoiado!
O ORADOR (voltando-se e desabotoando o colete): — Petas? oh! descarado!
(apoiado, apoiado). Eu, sr. presidente, não posso consentir que esse biltre entre no meu foro interior!
Vozes: — Fora, fora!
O SR. COELHO DO AMARAL (espancando com dignidade o Sr. Barros e
Cunha) : — E assim provo, sr. presidente, que o Sr. Barros e Cunha não tem razão
Escrevemos no primeiro número das Farpas: alguma nos princípios que estabeleceu.
O SR. MARIANO DE CARVALHO: — Mas a ditadura foi nefasta! E não há mariola nenhum que me demonstre o contrário... (acende o cigarro).