O SR. COELHO DO AMARAL (continuando o espancamento): — Não me interrompam o discurso! Não me interrompam!
O SR. PRESIDENTE (aos Srs. Mariano e Santos Silva): — Os senhores não têm direito a interromper sovas que o regimento garante (berreiro).
O SR. PRESIDENTE DO CONSELHO: — A Câmara está-se sepultando na mais profunda abjecção!
(O sr. presidente do Conselho sucumbe, sob uma chuva de bengaladas).
O SR. JOSÉ DIAS (batendo com a bengala sobre a mesa, a um continuo) : — Dois cafés! Um cabaz!
Vozes (atravessando o corpo legislativo). — Salta meia de Colares!
O SE. PINHEIRO CHAGAS (deitado, com ar melancólico):
«Oh virgem pálida e triste
Branca visão doutros Céus!»
O SR. AIRES DE GOUVEIA: — O que diz ele?
Vozes: — Ele cisma! Ele cisma!
A oposição atira cebolas ao Sr. Pinheiro Chagas. Alguns senhores deputados grunhem obscenidades, que o ruído impediu que chegassem à mesa dos taquígrafos.
O ORADOR: — A Câmara não quer escutar-me? Pois