os heróis — tiveram para este facto censuras ásperas, e fortemente argumentadas.
Quiseram dizer — que S. Exª pretendeu colocar-se ridícula e presunçosamente, como excepção, superior às determinações da polícia: que S. Exª, militar, deu o exemplo do desacato à disciplina militar: que S. Exª, chefe de polícia, tornou irrisórias as disposições policiais: que S. Exª, legislador, ensinou o desdém das leis: que S. Exª, homem de bem que deve cumprir o seu dever, repreendeu dois homens pelo facto de eles cumprirem o seu dever: que S. Exª obriga as pessoas de senso a lembrarem-lhe que ele não é o tirano Nabucodonosor — mas o comandante obscuro de uma milícia civil, e que a fama do seu nome ainda não passou de Cacilhas, e só a muito custo vai conseguindo penetrar para os lados de Aldeia Galega.
Isto disseram alguns malévolos. Nós, porém, que costumamos, sob a aparência exterior dos factos, procurar-lhes a realidade secreta, dizemos afoitamente que aquele acto só prova em S. Exª — exuberância de brio guerreiro!
S. Exª é um homem valente, bateu-se bem. Mas as guerras acabaram, e S. Exª está como um homem gordo que não faz exercício: S. Exª sofre de