de uma ave monstruosa, sempre, perpetuamente, vibrante, e cruel — a gargalhada!
Política querida, sê o que quiseres, toma todas as atitudes, pensa, ensina, discute, oprime — nós riremos. A tua atmosfera é de chalaça. Tu és filha de um dichote que casou com uma pirueta! Tu és clown! tu és Fajardo! Se viveres, rimos! A oração fúnebre que diremos sobre a tua campa será — Ah! ah! ah! — A nota que a teu respeito se lançará na história será — Ih! ih! 1h! A tua recordação entre os homens será — Uh! uh! uh! Oh poder executivo! oh Sandio Pança! oh pilhéria! Publicado num mês, esgotado no outro, proibido no seguinte! Oh Pátria! Oh cambalhota! oh Bertoldinho!
Mas corre que o Governo, além de proibir o folheto, vai processar o autor do folheto. Aí, alto! Recolhemos a gargalhada, tiramos do cesto o ferro em brasa.
Processado porquê?
Três coisas fazia o autor anónimo daquele opúsculo:
Explicava a situação e as ideias dos partidos em França; verberava os Srs. Thiers e
Jules Favre; defendia alguns actos da comuna e alguns dos seus homens.