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plantações de café, estava a fingir para a galeria que era da casa de França e grande senhor de engenhos! Pobre moço! E quando ele jurou que a verdadeira reforma, que incumbia ao parlamento, era dar ao povo livros que lhe ensinassem a natureza do seu

País e a sua própria índole? Muita gente compreendeu que esta frase difícil significava que a câmara, antes da questão da fazenda, da administração, etc., se devia ocupar — em escrever compêndios de geografia e tratados de moral.

E terminou assim: «Estas reformas reclamam todas as nossas forças e todo o nosso tempo; não fatiguemos aquelas, e não percamos este!» Abismemo-nos na contemplação deste período imortal, que, à parte a sua construção cómica — significa:

«Não nos levantemos tarde e não comamos coisas que nos façam mal ao estômago». Se acrescentarmos a isto os banhos do mar, há todo o motivo para supor que o País está salvo!

O Sr. Pinheiro Chagas vota contra a reforma da Carta, porque é pouco experiente.

Este moço justifica o seu voto — mostrando a sua pouca barba!

O Sr. Franco Frazão declara que a reforma da Carta não deve ser admitida à discussão, porque