nsula a casa de Sabóia: no segundo desejaria simplesmente voltar-lhe umas costas democráticas, ficando assim exuberantemente vingado o café Martinho.
Calmai-vos, Portugueses, e escutai-nos! A abstenção de S. A. a respeito do café e de outros inefáveis encantos da Baixa — só significa timidez. Tantos tronos aluídos, tantos reis errantes, tantos palácios onde o musgo nasce, têm tornado a espécie timorata.
Um rei, um príncipe, não se afoita assim pelo meio das populações, com a despreocupação de um homem que entra na Deusa dos Mares. Os reis hoje passam de largo, cosidos com a parede, tiquetique, em passinho miúdo, colhendo a respiração, olho no povo, olho na porta — como quem passa por um cão de fila, que dorme ao pé de um muro de quinta, largamente envolto no sol.
O príncipe Humberto teve estas precauções delicadas: chegou devagarinho, esteve quietinho, partiu escondidinho. E aí está, Portugueses, porque S. A. não foi bater com a ponteira da sua bengala no mármore de uma mesa do Martinho — bradando «genebra a um!»
Que S. A. R. se tranquilizasse, porém! Nós vamos no nosso trigésimo primeiro rei, e ainda não devorámos nenhum. E decerto não iríamos experimentar o dente sobre um príncipe de outras terras! Tínhamos em nossa honra entregá-lo, escorreito e