vive na ociosidade, no desleixo, na sua imundície querida, na sua bem-amada traficância; e se fosse inglês, o cipaio viria obrigá-lo, a golpes de curbach, a ser policiado e a ser trabalhador.
E o soldado índio detesta o Inglês — porque, sob o nosso regime, ele pode subir os postos até major; e sob o regime inglês não subiria nem a cabo!
Aí está a razão por que uma revolta na índia não tem valor, e por que foram tão supérfluos os vossos fervores patrióticos!
No entanto, é indispensável que estes sustos acabem! O País está débil e fraco, e estas comoções matam-no. Há pouco Macau, agora a índia! Que as colónias nos deixem respirar! Que se revoltem, sim, mas com intervalos, sem acumular. Que se abra mesmo um registo no ministério da Marinha. Em Setembro de 71 revoltou-se a índia? — Pois bem, só em Setembro de 1872 será permitido que Timor se subleve.
A índia não nos serve senão para nos dar desgostos.
E um pedaço de terra tão escasso que se anda a cavalo num dia. As pequenas povoações caem em ruína e em imundície; não há nelas movimento, nem iniciativa; a
única cultura é o arroz,