Grog conspirava! Os nossos nem sequer conspiram! Ele tinha graça, os nossos são lúgubres! Ele só nos custava um bilhete de plateia, os nossos custam-nos infinitos contos!
Evidentemente na organização da nossa diplomacia vamos seguindo um caminho imprevidente.
As habilitações que se exigem de um cidadão devem estar em harmonia com os serviços que se esperam dele. Não se requer, dos que pretendem ser lentes do Curso
Superior de Letras, que apresentem certidão de saber dançar dignamente o cancã. Ora se a missão de um diplomata é comer bem, dançar bem, vestir bem, parece-nos inútil que se lhe peçam provas de que conhece o direito internacional e a história diplomática! O mais trivial bom senso ordena que ele seja examinado simplesmente em pontos como estes:
Maneira mais própria de pôr a gravata branca, e suas divisões;
Método mais fino de comer a ostra; princípios gerais; aplicações;
Da valsa: teorias; questões principais; exemplos; etc.
Assim suponhamos que algum dos nossos mais nobres «vultos políticos», o Sr.
Braamcamp, por exemplo, pretende uma embaixada. Autorizam-no