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Página:Uma campanha alegre v1 (1890).pdf/276

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religiosas;

Ditas para recepções no Paço;

Ditas para entreter personagens célebres;

Ditas para enterro de pessoas reais, etc.

Concorre muito para que a nossa diplomacia não seja brilhante, o horror que o

País tem a ser representado por homens inteligentes. Não se pode dizer que isto proceda do amor de os possuir no seu seio: antes parece que o domina o terror de que eles vão destruir a reputação de embrutecimento que o País goza lá fora. A verdade é que, quando algum homem inteligente vai em missão diplomática, os jornais bravejam, e a opinião pública apita!

Se alguém ousasse, por arrojo absurdo, mandar em embaixada o Sr. Alexandre

Herculano, a Nação, de raiva, abria as veias! Por sua vontade o País enviaria às cortes estrangeiras, para ser representado dignamente — bacorinhos do Alentejo. Não o faz, porque, corno ao mesmo tempo é avaro e desconfiado, receia que as cortes estrangeiras, não podendo arrancar a tais diplomatas segredos políticos, lhes arrancassem — presuntos! Por isso manda homens. E só por isso!

Ao mesmo tempo o País gosta de pagar barato à sua diplomacia. E neste ponto abusa. Quer uma