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e abanavam-se com os seus lenços de baptiste os Srs. de Beust, o duque de Aosta, o príncipe Frederico da Prússia, Abd-el-Kader, o príncipe da Holanda, e S. M. o imperador da Áustria.

Vinte dias depois, o mesmo redactor das Farpas passava no deserto do Sara sob um sol cruel. Era na areia fulva, a perder de vista. Pouca água, uma fadiga terrível.

Havia a distância um khan, espécie de casebre de pau, onde se podia ter abrigo e o repouso de um bom sono. O redactor das Farpas ia abrigar-se lá, quando teve de sair à pressa pela razão que estava chegando e se ia lá abrigar S. M. a imperatriz. O redactor das Farpas continuou sob o sol. Mas, confessa-o, nesse momento, lembrando-se também das duas horas de Porto Said, pediu mentalmente ao Deus justo que castigasse o segundo império — que lhe fazia apanhar tanto sol. A Prússia encarregou-se de vingar o redactor das Farpas. Ele julga-se igualmente quite com a família Bonaparte — e aproveita esta ocasião solene de agradecer publicamente à Prússia.