abalho!
Os jornais dizem: «O Governo já que não pode fazer nada, consinta que se estabeleçam mais fábricas, ou diminua o direito sobre o tabaco em folha». E curioso. E como se diante de um desgraçado, espancado e ensanguentado, e diante do seu espancador, já descoberto e já preso, os jornais exclamassem:
— Uma vez que a justiça não pode fazer nada ao criminoso, ao menos não impeça que se cure o ferido!
Não pode fazer nada? Pois já não existe na Boa Hora um banco para um réu, na casa do depósito um cofre para uma multa, no velho Limoeiro um quarto para um preso?...
Porque não queremos suspeitar que o que não existe — seja a igualdade perante a
Lei!
O que impede que se proceda contra eles?
O facto de se terem coligado? — Então por este modo só é culpado o salteador isolado, mas perfeitamente inocentes os salteadores associados. Se amanhã, (o que tal não suceda) S. M. El-Rei for assassinado, só haverá crime e só poderemos castigar o assassino se ele for um só: mas se forem seis, teremos de lhes deixar os nossos bilhetes de visita!
O ter havido uma escritura? — Mas então declaremo-lo por uma lei, para que os srs. ladroes, assassinos e incendiá