rios, se previnam com contratos no tabelião antes de partirem para as suas façanhas!
O serem capitalistas? — Aqui é que a porca e a lei torcem o rabo! Sim, desgraçadamente, é por serem capitalistas...
Ah! o tirânico segundo império não permitia estas coisas! Na guerra da Crimeia, os vendedores de toucinho coligaram-se para imporem um preço superior. Foram delicadamente empurrados pelas costas à polícia correccional. Havia entre eles ricos negociantes, ricos capitalistas. Uma terrível multa e a prisão foram a paga das suas proezas gorduráceas. Tão vilmente lhes pagou o carinho que tinham tido por ele — o impudente toucinho!
Quem impede que amanhã os nossos charutos custem cada um 7$000 réis, e cada cigarro nos saia a 1$800 réis? Estão na lógica os srs. fabricantes. E têm a suprema garantia do consumo — a garantia do vício! E isto virá talvez a acontecer se não tivermos a previdência de nunca comprarmos tabaco — sem irmos acompanhados por uru polícia, e um escrivão que lavre o auto!
E é sobre o operário, sobre o trabalhador, sobre o soldado, sobre o pobre que pesa a espoliação! Os srs. capitalistas tiveram o cuidado delicado de