os de todos os outros países onde floresce alguma das 1 religiões que florescem na Terra, além da católica? Explica isto bem, Bem!
Mas o piedoso jornal exclama ainda: «Os católicos não impedem que os que têm pouca religião ou nenhuma, sejam enterrados: porque não estabelecem as câmaras municipais, para esses, cemitérios especiais?» Parece-nos prudente este alvitre do Bem: estabelecer cemitérios para quem tem muita religião: outros para quem tem bastante: outros para os que possuem alguma: outros para os que alardeiam pouquíssima: outros para os que não apresentam nenhuma. Enfim, um cemitério para cada medida! Um cemitério aos gramas! Ah Bem, como tu vais mal!
O segundo artigo das Farpas censurava que «os missionários vendessem cartas da Virgem Maria a diversos devotos».
O Bem Público diz que nós agitamos argumentos bicórneos. Mas não combate, nem aprecia, nem sequer indica — esses argumentos. É timidez? É desdém? É pudor?
Somente acrescenta: — «A história é falsa: 1º porque os jornais de Braga não falaram em tal...»
Mas, querido Bem, os jornais de Coimbra, os jornais do Porto, e os jornais de
Lisboa, que são liberais,