E todavia serão estes doze ou quinze indivíduos os que continuarão dirigindo o
País, neste caminho em que ele vai, feliz, abundante, rico, forte, coroado de rosas, e num chouto tão triunfante!
Daqui provém também este caso singular:
Um homem é tanto mais célebre, tanto mais consagrado, quantas mais vezes tem sido ministro — isto é, quantas mais vezes tem mostrado a sua incapacidade nos negócios, sendo esbanjador da fazenda, ruína do País, etc.
Assim o Sr. Carlos Bento foi uma primeira vez ministro da fazenda. Teve a sua demissão, e não foi naturalmente pelos serviços que estava fazendo à sua pátria, pelo engrandecimento que estava dando à receita pública, etc... Se caiu foi porque naturalmente a opinião, a imprensa, os partidos coligados, o poder moderador, o julgaram menos conveniente para administrar a riqueza nacional. E o Sr. Carlos Bento saiu do poder com importância.
Por isto foi ministro da fazenda uma segunda vez. Mostrou de novo a sua incapacidade — pelo menos assim o julgou, por essa ocasião, o poder moderador, impondo-lhe a sua demissão. E a importância do Sr. Carlos Bento cresceu!
Por consequência foi terceira vez ministro. Caiu;