ERNESTO – Já lhe disse que não preciso dos seus bilhetes. FILIPE – Pois enjeita? A sorte grande? Olhe não se arrependa! ERNESTO – A sorte grande que eu desejo é ver-me livre de sua pessoa! FILIPE (baixo a BRAGA) – Malcriado! BRAGA (baixo a FILIPE) – É um provinciano! (FILIPE sai.) ERNESTO – Enfim! Estou livre deste! Que terra!... É uma perseguição constante. (Passeia.)
CENA III
ERNESTO, BRAGA, AUGUSTO
AUGUSTO (entrando) – Oh! (examinando ERNESTO) Será algum acionista?.. Vejamos! Tratemos de entabular relações! ERNESTO (tira o relógio) – Já duas horas! Uma manhã inteiramente perdida.