Ainda! Isto não tem jeito. AUGUSTO (tomando o charuto) – Com licença! Creio que não me enganei; o Sr. é um dos contemplados; trinta pelo menos... ERNESTO (a BRAGA) – Estou quase oferecendo-lhe uma caixa de fósforos. AUGUSTO (dando o charuto) – Obrigado! Volto para a Praça que está hoje animada. ERNESTO – Estimo muito. AUGUSTO – Se quer vender as suas ações, hão perca a ocasião. ERNESTO – Vender as minhas ações? AUGUSTO – Sim, Sr.; acredite no que lhe digo; não valem mais do que cinco mil-réis e já são bem pagas. ERNESTO – O Sr. quer brincar naturalmente! AUGUSTO – Não brinco em negócio. Para encurtar razões dou-lhe seis mil-réis. Quer? Aqui estão. Quantas tem? ERNESTO (a BRAGA) –
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