Um inferno! TEIXEIRA – Caprichos de rapaz! Não há cidade como o Rio de Janeiro. É verdade que já não é o que foi. Bom tempo, o tempo das trovoadas. Que diz, D. Mariana? D. MARIANA – Tem razão, Sr. Teixeira. ERNESTO – Faço ideia! Se sem as tais trovoadas estou neste estado! TEIXEIRA – Não sabes o que dizes. As trovoadas é que nos preservam da febre amarela, do cólera e de todas essas moléstias que nos perseguem agora. ERNESTO – Não quero contrariá-lo, meu tio; a sua corte é bela, é magnífica, com ou sem trovoadas. Mas eu por causa das dúvidas vou admirá-la de longe. JÚLIA – Já tomou passagem, papai; vai amanhã. TEIXEIRA (a ERNESTO) – Pois não! Julgas que consinto nessa loucura! Em falta de meu irmão, teu pai, eu faço as suas vezes. Proíbo-te expressamente...
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