em quê? ERNESTO – Oh! Se não fosse ele, ficaríamos sós? Se não fosse ele, meu tio estaria ainda aqui, querendo por força provar-me que a desgraça dos fluminenses provém de não haver mais trovoadas! Querendo convencer-me que as maravilhas do Rio de Janeiro são a laranja seleta, o badejete, a farinha de Suruí e a água da Carioca! Sim! É uma profissão muito útil! Aconselharei a todos os meus amigos que desejarem seguir o comércio, se façam zangãos da praça!... JÚLIA – Então é nisso que está a grande utilidade... ERNESTO – Mas seriamente, prima; essa profissão fácil e lucrativa é uma carreira aberta à mocidade, que pretenda seguir a vida comercial. CUSTÓDIO – Vou até a cidade! Já passaria o ônibus das dez? JÚLIA – Não sei, Sr. Custódio; mas o senhor não almoça conosco? CUSTÓDIO (erguendo-se) – Almoçar a esta hora! Obrigado!. Sr. Ernesto, boa viagem! ERNESTO (apertando-lhe a mão) – Adeus,
Página:Verso e reverso - comedia em dois actos.djvu/69
Aspeto