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Página:Versos da mocidade (Vicente de Carvalho, 1912).djvu/86

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VERSOS DA MOCIDADE



Se ezánime eu tombo, em meio
Das sombras do meu dezerto,
Ouço-te a voz — e disperto!
Vejo-te os olhos — e creio!

Sôpro de arajem descida
Do ceu — do ceu que me espera,
Enches-me os ermos da vida
De efluvios de primavera...