Encontramos este fabrico e nome até entre os Araucans. (Vide a importante obra, do Chili, do Sr. Claudio Gay.)
A palavra cauin atravessou espaços immensos, são os mesmos em toda a parte os processos para o seu fabrico, o que prova estreito parentesco entre os povos mais distantes, uns dos outros.
Hans Staden, Lery, Thevet tem apontado seos abusos, e chamamos a attenção dos nossos leitores para as suas curiosas narrativas.
O que os nossos antigos viajantes chamavam Cauinage era afinal uma solemnidade, cujo sentido religioso não conhecemos.
Precediam ou succediam estas orgias ás grandes expedicções.
O «vinho da Europa» se chama hoje Cauin Pyranga, e a aguardente tão fatal aos indios, Cauin Tata, «bebida de fogo.»
58 (pag. 123).
Descreve com minuciosa curiosidade João de Lery esta festa solemne, na qual se infiltrava o espirito de coragem, aos guerreiros prestes a partirem para uma expedição.
Uma das estampas do seo livro representa até esta ceremonia.
Entre todas as tribus da raça tupy o tabaco é considerado como planta sagrada.
Reunimos tudo que se sabia ha alguns annos á respeito da origem do Petum na carta, que dirigimos a Mr. Alfredo Demersay, sobre a introducção do tabaco em França, (Vide Etudes economiques sur l’Amerique meridionale. Du Tabac du Paraguay. Pariz. Guillamin. 1851 em 8.º)
59 (pag. 125).
O nome d’esta nação tão pouco conhecida, e que se apresenta á penna do padre Ivo, é uma garantia da exactidão das suas narrações.