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Página:Viagens na minha terra, v1 (1846).pdf/123

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CAPITULO XII.

 

De como Joanninha desimbaraçou a meada da avó, e do mais que aconteceu. — Que casta de rapariga era Joanninha. — Dá o A. insigne próva de ingenuidade e boa fe confessando um grave senão do seu Ideal. Insiste porém que é um adoravel deffeito. — Em que se parece uma mulher desannellada com um Sansão tosquiado. — Pasmosas monstruosidades da natureza que desmentem o credo velho dos peralvilhos. — Os olhos verdes de Joanninha. — Religião dos olhos pretos strenuamente professada pelo A. Perigo em que ella se acha á vista de uns olhos verdes. — De como estando a avó e a neta a conversar muito de mano a mano, chega Frei Diniz e se interrompe a conversação. — Quem era Frei Diniz.

 

— 'Aqui estou, minha avó: é a sua meada?.. eu lh'a indireito:’ — disse Joanninha sahindo de dentro, e com os braços abertos para a velha. Apertou-a n’elles com innefavel ternura, beijou-a