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— 'E Deus no ceu para tomar conta em nós... Mas que é? olha, Joanna: eu sinto passos na estrada vê o que é.'
— 'Não vejo ninguem.'
— 'Mas oiço eu... Espera... é Fr. Diniz; conheço-lhe os passos.'
Mal a velha acabava de pronunciar este nome, surdiu, de traz de umas oliveiras que ficam na volta da estrada, da banda de Santarem, a figura sêcca, alta e um tanto curvada de um religioso franciscano que abordoado em seu pau tosco, arrastando as suas sandalias amarellas e tremendo-lhe na cabeça o seu chapeo alvadio, vinha em direcção para ellas.
Era Fr. Diniz comeffeito, o austero guardião de San’Francisco de Santarem.