CAPITULO XIII.
Dos frades em geral. — O frade moralmente considerado, socialmente e artisticamente. — Próva-se que é muito mais poetico o frade do que o barão. — Outra vez D. Quixote e Sancho-Pansa. — Do que seja o barão, sua classificação e descripção linneana. — Historia do castello do Chucherumello. — Erro palmar de Eugenio Sue: mostra-se que os jesuitas não são a cholera-morbus, e que é preciso refazer o ’Judeu errante’ — De como o frade não intendeu o nosso seculo nem o nosso seculo ao frade. — De como o barão ficou em logar do frade, e do muito que n’isso perdémos. — Unica voz que se ouve no actual deserto da sociedade: os barões a gritar contos de reis. — Como se contam e como se pagam os taes contos. — Predilecção artistica do A. pelo frade: confessa-se e explica-se ésta predilecção.
Frades... frades... Eu não gósto de frades. Como nós os vimos ainda os d’este seculo, como nós os intendêmos hoje, não gósto d’elles, não os quero para nada, moral e socialmente fallando. Frades... frades... Eu não gósto de frades. Como nós os vimos ainda os d’este seculo, como nós os intendêmos hoje, não gósto d’elles, não os quero para nada, moral e socialmente fallando.