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É muito mais poetico o frade que o barão.
O frade era, até certo ponto, o Dom Quixote da sociedade velha.
O barão é, em quasi todos os pontos, o Sancho-Pansa da sociedade nova.
Menos na graça...
Porque o barão é o mais desgracioso e estupido animal da creação.
Sem exceptuar a familia asinina que se illustra com individualidades tam distinctas como o Ruço do nosso amigo Sancho, o asno da Poncella de Orleans e outros.
O barão (onagros-baronius de Linn., l’ânne-baron de Buf.) é uma variedade monstruosa ingendrada na burra de Balaham, pela parte essencialmente judaica e usuraria de sua natureza, em coito damnado com o urso Martinho do Jardim das Plantas[2], pela parte franchinotica e sordidamente revolucionaria de seu character.