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A ’Dona Branca’ tres, Frei Soeiro, Frei Lopo e San’-Frei Gil — faz quatro;

A ’Adozinda’ tem um ermitão, especie de frade — cinco;

’Gil-Vicente’ tem outro — isto é, verdadeiramente não tem senão meio frade, que é André de Rezende, demais a mais, pessoa muda — cinco e meio;

O ’Alfageme’ tres quartos do frade, Froilão-Dias, chibato da ordem de Malta — seis frades e um quarto;

Em ’Frei Luiz de Sousa’ tudo são frades: vale bem n’esta computação, os seus tres, quatro, meia duzia de frades — são já dôze e quarto:

Alguns, não eu, querem metter n’esta conta o ’Arco-de-Sanct’Anna’, em que ha bem dous frades e um leigo:

E aqui tenho eu ás costas nada menos de quinze frades e quarto.