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CAPITULO XX.

 

Joanninha adormecida — O demi-jour da coquette. — Poesia do Flos-sanctorum*. — De como os rouxinoes acompanhavam sempre a menina do seu nome; e do bem que um d’elles cantava no bivac. — Retratto esquissado á pressa para satisfazer ás amaveis leitoras. — Pondera-se o triste e pessimo gôsto dos nossos governantes em tirarem as honras militares ao mais elegante e mais nacional uniforme do exército portuguez. — Em que se parece o auctor da presente obra com um pintor da edade-média. — De como os abraços, por mais apertados que sejam, e os beijos, por mais interminaveis que pareçam, sempre teem de acabar porfim.

 

Sôbre uma especie de banco rustico de verdura, tapeçado de grammas e de macella brava, Joanninha, meio recostada, meio deitada, dormia profundamente.