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relações de convivencia a que tam prestes se habituára, que ja lhe pareciam parte necessaria, indispensavel da sua vida. Não era, não; e Carlos tinha mentido...

Joanninha olhou para elle fixa... Carlos corou de novo. Ella fez-se pallida... d’ahi corou tambem.

— 'Carlos, tu não es capaz de mentir...'

— 'Joanninha!'

— 'Tu es o meu Carlos... tu queres-me como me querias d'antes...’

— 'Sou... oh! sou. E amo-te...'

— 'Como d’antes?'

— 'Mais.'

— 'Pois olha, Carlos: eu nunca amei, nunca heide amar a nenhum homem senão a ti.'

— 'Joanna!'