Página:Yayá Garcia.djvu/167

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de o receber e agradecer com uma mesura, foi pô-lo num vaso, sobre o parapeito da janela da alcova. O Sr. Antunes despediu-se dela, meia hora depois de almoçado.

— Já vai?

— Vou jogar uma partida de bilhar com o Jorge, disse familiarmente o pai de Estela. Viremos cedo.

— Ele vem jantar?

— Quero ver se o trago!

— Mas... papai não está prevenido, objetou Iaiá.

— Está; foi ele próprio que me autorizou a trazê-lo. Verdade é que foi eu que o pedi. Devemos muito àquele moço, e ao defunto pai e mãe, a Sra. D. Valéria, que Deus tenha. Até logo.

Iaiá ficou só, e um instante pensativa; mas, logo depois ergueu os ombros, pegou de um trabalho de agulha, inventado para matar o tempo, e caminhou para o gabinete do pai, onde o foi achar com Estela.

— Virgem Nossa Senhora! disse a moça parando à porta.

Ao pé da secretária estava uma vasta cesta, transbordando de papéis; sobre a secretária papéis; papéis