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Poesias (Zaluar)/13

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POESIA XIII.

 

 
AS FLORES MURCHAS.
 
A. M.VL ...
 
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Até a propria esperança
Pelas fendas se escoou!
M. Leal-JuniorSuspiros d’Abril.

 

Era um lindo ramalhete
Tão mimosa cada flor!
Na belleza, nos aromas
Todas diziam — amor!

 

Amor! — Tambem as florinhas
Sentiram tormentos teus! —
E tão cazadas se amavam
Unidas por mão de Deus!

Mas veio o destino cruel
Tão doces laços quebrar!
E eu vi-as uma por uma
Tristes pender, — e murchar!

Assim da vida os encantos
O mundo me anniquilou!—
Folhas seccas;—e não flores, —
No meu peito conservou!

 

Todas as obras publicadas antes de 1.º de janeiro de 1930, independentemente do país de origem, se encontram em domínio público.


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