Poesias (Zaluar)/8
Aspeto
POESIA VIII.
A UMA COROA DE FLORES.
Se esta corôa, que me déste,
Fosse um symbolo immortal;
Ou se conservar podesse
A frescura virginal;—
Eu cingira a minha fronte
D’estas florinhas mimosas —
E meus cantos consagrára
Á mais bella das formosas.
Mas oh! como revelar-te
Quanto minh’ alma suspira?
Sé a coroa murcha na fronte !
Se o canto morre na lyra!
10 de Julho.

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