Ressoaram no corredor as tamanquinhas da caseira azafamada.
- Pensei que era o café de João Pinheiro! exclamou quando a mulata apareceu à porta da sala, trazendo na mão uma grande xícara de louça azul, de que saía um fumo tênue e um odor forte a café quente.
- Que João Pinheiro, seu Chico?
- Não sabes a história do João Pinheiro, rapariga!
- Como havera de saber, seu Chico? só se era o João Pinheiro que matou outro dia o Joaquim Feliciano naquele encontro da beira do lago...
- Não, Maria Miquelina João Pinheiro era um fazendeiro da minha terra, muito conhecido e apatacado
- Pois como eu havera de saber dele, se eu nunca estive lá nesses Rio de Janeiro...
E, intrigada, a caseira colocou sobre a mesa grande a palangana de café, e pôs-se a interrogar o professor com os olhos.