falara a inspirada palavra de padre Antônio de Morais!
Felizmente no meio daqueles tresloucados um homem de juízo apareceu.
Neves Barriga, com o estômago repleto de pastéis e bons-bocados, embora suspirando, não escondeu a resolução criteriosa em que estava:
- Pois eu não vou. Não posso ir. Volto para o Urubus quanto antes. A D. Eulália, coitada, não pode estar tanto tempo separada dos seus queridos xerimbabos.
E o bom homem afastou-se sacudindo resignado a sua cabeça de carneiro manso, e espalmando na mão o grande lenço de ramagens. Mas o tratante do Chico Fidêncio, receando o prestígio da palavra do presidente da Câmara, fitou-o pelas costas com um olhar sarcástico e disse esta frase enigmática:
- Patrício de Loiola!
Macário ia tomar a palavra para secundar a opinião autorizada do Neves, quando por trás dele uma voz murmurou: