Página:O missionário.djvu/520

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dentes podres, adulado, festejado, elevado a altura duma personagem!

D. Cirila abrira uma gaveta da cômoda e tirara um lencinho branco para enxugar os olhos, quando à porta apareceu a rapariga que fora à casa do Valadão.

A diversão não podia vir mais a propósito para a mulher culpada.

- Então, que disseram lá? perguntou sofregamente à mensageira.

- A filha do seu tenente Valadão, disse a rapariga, cruzando os braços, mandou dizer que todos estão bons, muito obrigado. Que o seu tenente tossiu muito esta madrugada, mas que tomou duas colheres dum xarope que seu Regalado mandou, e passou melhor. Que estima muito que senhor e senhora tenham passado bem de saúde e fica muito obrigada pela visita.

- E o chapéu-de-sol?

- A filha do seu tenente Valadão diz que lá não tem chapéu-de-sol nenhum.

- Então está em casa do Natividade! dissera o Fonseca. Aquele sujeitinho é um