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A IDÉIA DA COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS





A IDÉIA DA COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

A idéia da comunicação com os espíritos não nasceu com o espiritismo. Sempre existiu, desde as épocas mais remotas da vida humana.

Todas as religiões pregam sobre a comunicação com os espíritos, de uma forma direta ou indireta, mas nenhuma nega completamente estas intervenções e inclusive criaram dogmas e cerimônias relativas a elas, como por exemplo:



Promessas: Significa pedir alguma forma de ajuda para um espírito em troca de um sacrifício.





Manifestação do Espírito Santo Significa a comunicação do Espírito Santo falando a palavra de Deus.





Exorcismo / Expulsão Demômio Significa cerimônia religiosa para afastar o demônio ou espíritos maus





COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS

1.Na Bíblia 2.Entre os Povos Antigos 3.Entre os Vultos Históricos 4.Na Doutrina Espírita

1. Comunicação com os Espíritos na Bíblia

MOISÉS No capítulo 18 do Deuteronômio, versículo 10 e 11, Moisés afirma: Que entre nós ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade

O legislador hebreu tinha sob a sua responsabilidade um povo ignorante e indisciplinado, e por isso achou por bem proibir o intercâmbio mediúnico devido aos abusos que eram praticados na utilização deste.

Agora perguntamos: Alguém proíbe uma coisa que não existe?


JOÃO Com que fim, o apóstolo João, nos alerta para a qualidade da comunicação com os Espíritos, se não para demonstrar que há possibilidade de comunicação entre os dois mundos ? Não creais em todos espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus (I João)


  ANJO GABRIEL: Anunciação de Jesus feita pelo anjo Gabriel à Maria







JESUS: Jesus, no Monte Tabor, comunica-se com Moisés e Elias


PENTECOSTES


Espíritos se manifestaram através dos discípulos, cada peregrino, ouviu a mensagem de Jesus no próprio. Estranho fenômeno aconteceu no dia de Pentecostes, sobre a cabeça de cada um dos discípulos, desceram luzes, semelhantes a línguas de fogo.




2. Comunicação com os Espíritos entre os Povos Antigos Encontramos relatos da ação dos espíritos na história de grandes civilizações, tais como: - Na Suméria - Na Babilônia - Na Antiga Grécia - Nos Celtas - Gregos e Romanos (Oráculos)

MEDIUNIDADE NA GRÉCIA Todos os templos possuíam os pitons, as pitonisas, as sibilas encarregadas de se comunicar com os espíritos dos mortos. Na Grécia a crença nas evocações era geral.



ORÁCULOS Eram núcleos de intercâmbio com os Espíritos dos Mortos.




3. Comunicação com os Espíritos entre os Vultos Históricos








JOANA D’ARC

Heroína francesa, orientada pelas “vozes dos céus”, assume a missão de libertar sua pátria do jugo inglês. Perseguida como herege foi levada a fogueira e até no momento extremo ainda afirm  ava ouvir espíritos  











4. Comunicação com os Espíritos na Doutrina Espírita

Allan Kardec, reconheceu nesse fenômeno um fato natural, procurou conhecer as leis que o regulam, visando à sua adequada utilização em benefício dos homens. O Espiritismo revelou como os espíritos agem e como se relacionam com a Humanidade. Essa relação dos espíritos com as pessoas que vivem no mundo físico o Espiritismo chama de MEDIUNIDADE. Nos moldes propostos por Kardec, o espiritismo eleva a mediunidade à categoria de uma importante forma de auxílio espiritual e crescimento interior. Para melhor aproveitamento a mediunidade implica na permanente reeducação dos sentimentos e na moralização do médium.


Mediunidade não é uma aventura psíquica e sua prática inadequada está sujeita à graves dissabores, caso não sejam observadas ou conhecidas suas leis, alerta o codificador em O Livros dos Médiuns.


MEDIUNIDADE PRINCÍPIO BÁSICO DO ESPIRITISMO


MEDIUNIDADE O QUE É ?


Mediunidade é a faculdade humana, pela qual se estabelecem as relações entre homens e os espíritos. Todos nós possuímos mediunidade, embora em diferentes graus. A mediunidade é uma sintonia entre os encarnados e os desencarnados, permitindo uma percepção de pensamentos, vontades e sentimentos. A mediunidade é uma facudade inerente a todo ser humano, por isso não é privilégio de ninguém.


Existem diversas forma de se estabelecer o intercâmbio entre encarnados e os desencarnados: - a intuição, - a percepção, - a psicofônia, - a psicografia, - a vidência, - etc.


TODOS SOMOS MÉDIUNS ?

Todos somos médiuns, mas costuma-se chamar de médium a pessoa através da qual ocorrem, consciente ou inconscientemente, manifestações evidentes, ostensivas, sejam de natureza física ou intelectual. Temos dois tipos de mediunidade: - Mediunidade Natural, - Mediunidade de Prova.

MEDIUNIDADE NATURAL No estado evolutivo que nos encontramos as mediunidades da intuição e da percepção são faculdades inerentes a todo o ser humano.

A intuição e a percepção são faculdades permanentes em todas as pessoas, assim como a inteligência também já é um atributo permanente em todo os seres humanos. Assim como não podemos mais deixar de pensar também não podemos deixar de ser médiuns.


Pensamentos e Sentimentos positivos limpam os chacras ampliando a intuição e a percepção. Pensamentos e Sentimentos negativos obstruem os chacras dificultando a int ição e a percepção. MEDIUNIDADE DE PROVA Para muitos são concedidas temporariamente outras faculdades psíquicas, tais como psicofônia, psicografia, vidência, etc. Não as conquistaram, mas receberam-nas de empréstimo, durante a encarnação. Estes tipos de faculdades recebidas por empréstimos denominamos de Mediunidade de Prova. Para alguns é uma missão de que se incumbiram e cujo desempenho os faz ditosos. Para outros a Mediunidade lhes é concedida, porque precisam dela para melhorarem, para ficarem em condições de receberem bons ensinamentos, de praticarem mais o amor ao próximo e a caridade. A mediunidade seja ela missão ou necessidade deve ser encarada como uma oportunidade que Deus oferece à criatura. A mediunidade de prova não é um privilégio, por isso, geralmente, os que mais necessitam são os que a possuem. Não devem, pois, os médiuns se considerarem melhores que outras pessoas, nem tampouco a mediunidade ser motivo de vaidade e orgulho. Mas sim, encará-la no sentido de tarefa, de serviço, de missão a ser cumprida, com alegria e desinteresse. Como vemos a mediunidade deve ser considerada como verdadeiro instrumento de redenção da criatura humana, que, ao usá-la com dignidade e correção, tem oportunidade de exercitar as virtudes cristãs como a humildade, o perdão, o amor e a caridade.


TRÊS PONTOS CHAVES DA MEDIUNIDADE

1. Sendo médium sou obrigado a desenvolver a mediunidade? 2. Sou médium somente dentro do centro? 3. A mediunidade me faz sofrer?


1. Sendo médium sou obrigado a desenvolver a mediunidade? Ninguém é obrigado a desenvolver a mediunidade. Quem não quiser praticar sua mediunidade, deverá pelo menos esforçar-se para sua melhora moral, procurando libertar-se das imperfeições morais (orgulho, egoísmo, vaidade, etc) e dos vícios mais grosseiros (cigarro, bebida e drogas, etc).



Um médium que não toma esses cuidados, poderá sofrer a influência dos Espíritos inferiores, independente de estar ou não frequentando uma casa espírita.




2. Sou médium somente dentro do centro? Outra idéia errada, é que somente somos médiuns dentro de um Centro Espírita. Nós somos médiuns 24 horas por dia, sendo assim, podemos o tempo todo estar exercitando a mediunidade e nem nos darmos conta. Claro que estamos falando da mediunidade da intuição e da percepção. Não vamos confundir intuição e percepção com psicofônia, psicografia, cura, etc... Nós somos médiuns intuitivos e de percepção 24 horas por dia, mas devemos ser médiuns de psicofônia, psicografia, cura somente nos dias de trabalhos mediúnicos que se realizam no Centro Espírita. Jamais deveremos transformar o nosso lar em local de trabalhos mediúnicos. Nossa Casa não tem a sustentação espiritual que tem num Centro Espírita. Mas intuitivamente e ou através da percepção fluídica podemos receber a influência dos espíritos em qualquer lugar que estejamos , seja em casa, no trabalho, na rua, no carro, no ônibus, etc.


Alguns vão se aproximar para nos ajudar, outros para serem ajudados.

Alguns serão bons, uns serão sofredores, outros serão revoltados.



Concluímos que do lado espiritual tem Espíritos bons que nos ajudam e Espíritos Sofredores que precisam ser ajudados. Devido ao estado vibratório denso que se encontram os Espíritos sofredores não conseguem atender o apelo dos Espíritos bons. Mas estes Espíritos sofredores conseguem nos ver e tentam buscar ajuda se aproximando de nós.

A Providência Divina permite este contato por dois bons motivos:


1º - para que possamos praticar a virtude do amor. 2º - Para que aprendamos a viver cuidando dos nossos pensamentos e sentimentos.

O que precisamos é aprender a controlar as percepções, ou seja, absorver quando for uma percepção positiva e dissolver quando for uma influência negativa. Assim como percebemos as energias, podemos sofrer a influência dessas energias, porque as percepções tem muito a ver com a Lei de Afinidade, semelhantes atraem semelhantes, semelhantes tem mais facilidade de perceber semelhantes.


NÃO PERDER A OPORTUNIDADE DE AJUDAR OS ESPÍRITOS QUE SE APROXIMAM DE NÓS


Em qualquer lugar que estejamos podemos receber a influência dos espíritos, seja em casa, no trabalho, na rua, no carro, no ônibus, etc.

Basta analisarmos a sensação que o espírito está nos transmitindo e saberemos o que ele precisa.



Não gastaremos nem 5 minutos para acabarmos com sofrimentos que muitas vezes perduravam dezenas ou até centenas de anos.


Quando os ajudamos, melhoram o estado vibratório e eles então conseguem ver os Espíritos que queriam ajudá-los e os acompanham.


Mas quantas vezes em vez de ajudar aceitamos a influência e associamos as nossas angústias e revoltas piorando a condição destes irmãos.

Quantos irmãos poderemos ajudar ao longo da nossa vida. Mas certamente poderemos ajudar muito mais quando participamos de Grupos Mediúnicos que trabalham à Luz da Doutrina Espírita. Através do Estudo Sério poderemos desenvolver e utilizar a sensibilidade mediúnica de forma mais adequada e certamente produziremos mais e melhor.


3. A mediunidade me faz sofrer? É errada a idéia de que a mediunidade é a causa de sofrimentos e desajustes das pessoas. Geralmente, sofre-se por ignorância e por falta de cuidados com a vida no plano. NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO MEDIÚNICA A mediunidade quando não é orientada para os caminhos do bom senso, pode turvar a vida e ser instrumento de perturbação geral. O desabrochamento da faculdade mediúnica e seu aprimoramento, necessitam de educação, esforço, perseverança, disciplina e aquisição de valores morais e espirituais. É importante que o médium não procure na mediunidade um objetivo de simples curiosidade, de diversão ou de interesse particular ou por medo. A mediunidade é um dos meios de ação pelo qual se executa o plano divino e os médiuns não têm o direito de utilizá-la ao sabor de suas fantasias nem formar em torno de si uma atmosfera de misticismo e de personalismo. Todos somos suscetíveis às influenciais espirituais, de acordo com o nosso estado de equilíbrio estas influencias podem ser boas ou não. Nós médiuns funcionamos como verdadeiras antenas e quando não cuidamos da nossa conduta moral situamo-nos como focos freqüentes de perturbações espirituais. Se como médiuns que somos, não tivermos os cuidados necessários com a nossa edificação moral, poderemos cair presas de Espíritos pouco adiantados de que está cheia a atmosfera do planeta. Mediunidade não tem como deixar ter ou se livrar, o que se faz necessário é aprender a usá-la direito. Aqueles que quiserem dedicar-se à tarefa mediúnica deverão trabalhar para vencer suas imperfeições, além de ter que estudar a Doutrina Espírita com seriedade e disciplina.