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Tava assim de português

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Sob um céu puro de anil
O meu Brasil
Era um paraíso aberto
Té que um dia um estrangeiro
Aventureiro
Veio olha ele de perto!

E num pau de bananeira
A bandeira
Lusitana ele plantou
Meu Brasil desde esse dia
Que agonia
Teve o seu descobridor!

Com três pena de urubu
E o resto nu
Nós vivia pelas arve
E ninguém tinha receio
Bem o sei-o
Nem dum tá Roque Gonçarve!

E Cabrá que era Almirante
Comandante
Trouxe cem de uma só vez
Quando a gente quis gritá
Quis estrilá
Tava assim de português!

Nunca mais tranqüilidade
Na cidade
Teve os filho do país
Cada um que aqui sartava
Carregava
Com a sua muié dos infeliz!

É por isso que nós grita
Nós apita
Contra esses português
Queque aqui chega e arrebata
As mulata
Pra sortá no fim do mês!

Esta obra entrou em domínio público no contexto da Lei 5988/1973, Art. 42, que esteve vigente até junho de 1998.


Caso seja uma obra publicada pela primeira vez entre 1929 e 1977 certamente não estará em domínio público nos Estados Unidos da América.